25.3.15

Amor somos nós.

Porque amor és tu. Tu e eu. Amor somos nós.
Amor, somos nós. Para sempre nós. Porque nunca me senti tão bem no abraço de alguém, nunca me senti tão feliz e confortável com algo, com alguém.
Foi sempre isto que eu procurei mas que nunca encontrei. Hoje encontrei, graças a ti. Obrigada.
Eu vou estar sempre aqui. E, se um dia não souberes onde me encontrar, tenta do lado esquerdo do teu peito, vou sempre aí estar. Tenho pena de não te conhecer desde sempre, mas não é relevante, porque tenciono conhecer-te para sempre. E para sempre parece tão pouco tempo a teu lado.
Amo-te muito, meu amor.

23.3.15

De novo aqui, apenas por ti.

Olá Avô, desde que partiste que apenas sei escrever quando quero escrever para ti. Perdi o jeito que tinha quando queria escrever para alguém, ou sobre algo. Agora, apenas sei escrever quando o destinatário é o teu nome.
Quando a noite cai ponho-me a pensar que foi dessa mesma maneira que nos deixaste, deixando os teus olhos fecharem-se. E foi assim que te foste. Para sempre.
Sei que fechaste os olhos mas que o teu coração, passe o tempo que passar, continuará sempre aberto. Aberto para nós. 
Há pouco tempo fui visitar a tua campa com a pessoa que penso que será a pessoa da minha vida, nunca tinha partilhado esse momento com ninguém. Tu sabes a importância que tens para mim, e se fui visitar-te com outra pessoa, que não a mamã, é porque essa pessoa é completamente importante para mim. Gostava tanto que tivesses a oportunidade de o conhecer. E ele de te conhecer. Aposto que se iriam dar bem, tanto tu, como ele, são excelentes homens. E os dois importantes para mim. Como isso não é possível, faço com que a tua memória se mantenha viva, para que quem te conheceu, nunca te esqueça. E, quem nunca te conheceu, tenha pena de não te ter conhecido...
Fica sabendo também que a saudade nunca pára de aumentar, e se há coisa que aprendi ao longo destes (quase) 3 anos sem ti, foi que nunca deixa de doer, nós é que nos habituamos.
Amo-te muito Vô.
Eterna saudade, Nathalie

18.8.13

Vocês as duas.

"Se eu morrer antes de ti, faz-me um favor: chora o quanto quiseres, mas não te chateies comigo. Se não quiseres chorar, não chores. Se não conseguires chorar, não te preocupes. Se tiveres vontade de rir, ri. Se te contarem algum facto a meu respeito, ouve e acrescenta a tua versão. Se me elogiarem demais, corrige o exagero. Se me criticarem demais, defende-me. Se me quiserem fazer de santa só porque morri, mostra que eu estava longe de o ser. Se me quiserem fazer de demónio, mostra que tentei fazer sempre o correcto… E se tiveres vontade de escrever alguma coisa sobre mim, escreve apenas: "foi minha amiga, acreditou em mim e sempre me quis por perto!”, aí podes derramar uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. Gostaria de te dizer para viveres como quem sabe que vai morrer um dia, e que morras como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se trouxer o céu para perto de nós. Então, se eu morrer antes de ti, acho que não vou estranhar o céu... Ser tua amiga é ter um pedaço dele."