13.6.10

Odeio(-te) ; AG (10) .

Odeio-te. Sim, hoje eu odeio-te com todas as minhas forças, e com todas as letras da palavras "ODEIO-TE". Trouxeste-me ao mar, fizeste de mim uma passageira deste teu e único navio, e quem sofre com isso sou eu, quando as marés são mais fortes, quem acaba por levar por tabela sou eu, quando te aparecem piratas à frente, sou eu quem sofre com as consequências, quando não encontras o teu belo tesouro, eu sofro com isso. 
Pois bem, pensa, eu não fazia parte do teu navio, o barco era teu, e quando naufragou eu afundei contigo, sem ter nada a ver com tal coisa, eu não queria seguir estas rotas, sempre te disse, chorei ao dizê-lo, mas nunca quiseste saber daquilo que eu dizia, daquilo que eu sentia, de tudo, as minhas rotas eram outras, tu mudas-te as minhas rotas, tu mudas-te a minha vida (...) Para ti, só tu existes neste barco, nesta vida (...) És só tu quem realmente importa a ti próprio. E não devias ser assim. Eu sofro, sofro muito sabes? Sabes? Não, não sabes, nem te interessa saber. Um dia saberás.
Ah, e talvez não devesses procurar tanto o teu tesouro, olha para mim, eu sou o teu tesouro, não entendes? 
Talvez um dia, talvez um dia encontres o mapa do tesouro, sim, o meu mapa, talvez seja tarde de mais (...) Eu sei lá. Ou talvez já não me encontres, sabes lá também (...) *






















 
Já à muito tempo que não escrevia para ti, 
e já à muito tempo que choro por ti.
Almosttenyears.

4 comentários:

Unknown disse...

gostei do texto , e a música é L-I-N-D-A (:

Unknown disse...

mostra-lhe o tesouro que és, mostra-lhe que lhe fazes falta.
E força!

Unknown disse...

de nada ora essa (:

Mary disse...

Gostei imenso deste texto (:

FORÇA Nathalie, vais conseguir mostrar-lhe o tesouro que és,