3.3.12

Banco de jardim.

Hoje vi um velhinho com a sua mulher num banco de jardim. Hoje vi-nos. Vi-nos daqui a muitos anos, daqui a muitos nascer do sol, daqui a muitas tempestades e muitos verões, primaveras, outonos e invernos. Hoje vi o futuro e vi amor. Hoje vi-nos. Mas eu vejo-nos en qualquer circunstância, desde que haja borboletas, desde que veja a noite a acender as estrelas, desde que veja o sol a nascer, e a lua a acordar. Eu vejo-te. Vejo-te mesmo que não estejas perto do meu olhar, até porque também estás no meu coração, mesmo que estejas em casa, no quarto ou na sala, no sofá ou na cama, porque seja qual for o lugar onde te situas, o segundo lugar em que te encontras é no meu coração. E eu vejo-te. Continuo a ver-te, se chover eu vejo-te por entre todas as gotas, se der sol eu vejo-te por entre todos os raios de sol, eu vou sempre ter a tua imagem nos meus olhos, o teu coração no meu coração, a tua mão na minha mão, e os teus lábios nos meus lábios... Eu quis entrar no teu coração e fazer um barulhinho lá... Espero que me oiças... Amo-te J, eternamente.

4 comentários:

Ana Rebelo disse...

Gostei muito Nathalie (:

Ana Rebelo disse...

Ahaha, pois é (:
De nada Nathalie (;

Pat disse...

tão lindo!

Carolina Vale disse...

e eu a ti mor!